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Vídeo Caixa Torácica
 
 
Vídeo Musculo do Tórax e Abdômen
 
 
Vídeo Aula Ossos do Tórax
 

Grupo

Alunas do 1º Período de Biomedicina do Centro Universitário UNA

Débora Machado
Patrícia Dayane
Patrícia Assunção
Paula Fernanda

Anatomia


Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.  Um excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: "anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas". A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência.  Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-se, ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras.  Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do desenvolvimento.  A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis. Apresenta duas grandes divisões, a Anatomia Regional, na qual os dados anatômicos macroscópicos humanos são descritos  segundo as grandes divisões naturais do corpo (membro inferior, membro superior, cabeça e pescoço, tórax, abdome e pelve) e a Anatomia Sistêmica,  na qual a abordagem é feita segundo os vários sistemas ( conjunto de órgãos com mesma função básica ). A tabela 1.1 mostra sucintamente os principais sistemas orgânicos, seus órgãos e funções. A Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). A Anatomia do desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento.  Embora não sejam estanques, a complexidade destes grupos torna necessária a existência de estudos específicos.

Abdômen

O que é e funções:
  • O abdômen dos seres humanos apresenta, na parte externa, um conjunto de músculos, que servem para garantir a proteção dos órgãos internos contra choques mecânicos.
Músculos abdominal dos seres humanos:
 
 
  • Músculo Piramidal
Inserção Superior: Linha alba 
Inserção Inferior: Corpo do púbis e ligamento púbico anterior 
Inervação: 12º nervo intercostal

Ação: Tencionar a linha alba
  • Músculo Oblíquo externo
Inserção Superior: Face externa das 7 últimas costelas 
Inserção Inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba 
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal

Ação:
* Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto
* Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal
  • Músculo Oblíquo interno
Inserção Superior: 3 últimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba 
Inserção Inferior: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal 
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal

Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo lado

  • Músculo Transverso abdominal
Inserção Posterior: Face interna das últimas 6 cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal 
Inserção Anterior: Linha alba e crista do púbis 
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal

Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar

  • Reto anterior do abdômen

Inserção Superior: Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens costais e processo xifóide
Inserção Inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica
Inervação: 5 últimos nervos intercostais

Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto)  
* Fixo no Tórax: Retroversão da pelve

  • Quadrado Lombar

Inserção Superior: 12ª costela e processo transverso de1ª a 4ª vértebras lombares 
Inserção Inferior: Crista ilíaca e ligamento ileolombar 
Inervação: 12º nervo intercostal e L1

Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela 

  • Iliopsoas
Inserção Superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro 
Inserção Inferior: Trocânter menor 
Inervação: Nervo Femural (L2 - L3) 
Ação: Flexão de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° - 90°) 

Psoas Maior
Inserção Superior: Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos intervertebrais das últimas torácicas e todas lombares 
Inserção Inferior: Trocânter menor 
Inervação: Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1 - L3) 
Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30° - 90°) e inclinação homolateral

  • Diafragma
Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifóide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores 
Inserção: No tendão central (aponeurose) 
Inervação: Nervo Frênico (C3 - C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção)

Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto)
 
Órgãos abdominais dos seres humanos:
  • Estômago
  • Intestino delgado
  • Intestino grosso com ceco e apêndice
  • Fígado
  • Vesícula biliar
  • Pâncreas
  • Rins e ureteres
  • Baço
Veias abdominais:

No abdômen, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta.  
A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior. A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior.  
Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e prepilórica.
Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado.
No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede.
Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização.
Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior.
A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia renal. 





Tórax


O que é:

  • É uma caixa osteocartilagínea que contém os principais órgãos da respiração e circulação e cobre parte dos órgãos abdominais.

O tórax: 

  • O tórax é constituído: posteriormente pelas 12 vértebras torácicas, anteriormente pelo osso do esterno, lateralmente por 12 pares de costelas.

  • As costelas se dirigem para baixo e para frente, e formam um ângulo posterior que diminuir conforme for abaixando a costela, sendo a sétima costela a mais longa. A cabeça das costelas articulam-se posteriormente com as hemifacetas dos corpos vertebrais torácicos numericamente igual. A primeira, a décima, a décima primeira e a décima segunda costelas são atípicas, e articulam-se com apenas um corpo vertebral.

  • Anteriormente as primeiras sete costelas articulam-se com o esterno através de cartilagens costais, sendo chamadas de costelas verdadeiras. A cartilagem costal da primeira costela esta unida diretamente ao esterno, formando uma sincondrose(União por meio de cartilagem hialina. É a forma temporária de articulação.), enquanto que as outras seis costelas formam articulações sinoviais com o esterno. A oitava, nona e décima costelas articulam-se a cartilagem costal da costela superior, e são chamadas de costelas falsas.

  • As duas últimas costelas são livres e cobertas por cartilagem costal, e são denominadas costelas flutuantes.



Tórax - Vistas Anterior e Posterior

 

Esterno
  • É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoético. Apresenta 3 partes: manúbrio, corpo e processo xifóide.   
 Manúbrio 

  • Face Anterior   
           - Externa ou Peitoral      
           - Lisa

  •  Face Posterior 
           - Interna ou Pleural
           - Côncava e Lisa 

  • Borda Superior 
           - Incisura Jugular
           - Incisuras Claviculares Direita e Esquerda 

  • Borda Lateral 
            - Apresenta uma incisura costal para a 1ª cartilagem costal e 1/2 para a 2ª 

  •  Borda Inferior 

                 - Articula-se com o corpo             
                 - Ângulo Esternal - entre o Manúbrio e o Corpo  
  

Corpo    

  • Face Externa: Anterior ou peitoral (plana)

  • Face Interna: Posterior ou pleural (côncava) 

  • Borda Superior: Articula-se com o manúbrio

  • Borda Inferior: Articula-se como processo xifóide

  •  Borda Lateral: 1/2 incisura costal para a 2ª cartilagem costal e incisuras costais para 3ª a 7ª cartilagem costal               

Processo Xifóide 

  • É fino e alongado. É a menor das três porções.  
  • Forame do processo xifóide 
  • O esterno articula-se com as clavículas e as cartilagens das sete primeiras costelas.
 

 
Esterno - Vista Anterior

 

Músculos do Tórax:

 ·       Peitoral Maior

 

Inserção Medial: 1/2 medial da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo do abdômen.
Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior
Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial (C5 - T1)

Ação: Adução, rotação medial, flexão e flexão horizontal do ombro 

·       Peitoral Menor
 
Inserção Superior: Processo coracóide
Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas
Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 - T1)

Ação:
 * Fixo no Tórax: Depressão do ombro e rotação inferior da escápula
 * Fixo na Escápula: Eleva as costelas (ação inspiratória)

 ·       Serrátil Anterior

Porção Superior:
Inserção Posterior: Ângulo superior da escápula  Inserção Anterior: Face externa da 1ª e da 2ª costelas 

Porção Média:
Inserção Posterior: Borda medial da escápula  Inserção Anterior: Face externa das 2ª a 4ª costelas 

Porção Inferior:
Inserção Posterior: Ângulo inferior da escápula  Inserção Anterior: Face externa das 5ª a 9ª costelas 
Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 - C7)

Ação:
 * Fixo na Escápula: Ação inspiratória 
 * Fixo nas Costelas: Rotação superior, abdução e depressão da escápula e propulsão do ombro.

 ·       Subclávio

Inserção Lateral: Face inferior da clavícula
Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal
Inervação: Nervo do subclávio (C5 - C6)

Ação: Depressão da clavícula e do ombro

·       Intercostais Externos

Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
Inervação: Nervos intercostais correspondentes

Ação: Elevação das costelas (ação inspiratória)

·       Intercostais Internos

Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Ação: Depressão das costelas (ação expiratória)

·       Levantadores da costela

Inserção Superior: Processo transverso da 7ª vértebra cervical à 11ª torácica
Inserção Inferior: Face externa da 1ª à 12ª costela
Inervação: Nervos intercostais correspondentes

Ação: Elevação das costelas (ação inspiratória) e estabilização intercostal

·       Subcostais

Inserção Superior: Face interna da costela suprajacente
Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª costela infrajacente
Inervação: Nervos intercostais correspondentes

Ação: Estabilização intercostal

·       Transverso do Tórax

Inserção Superior: Face interna do esterno
Inserção Inferior: Face interna da 2 á 6ª cartilagem costais
Inervação: Nervos intercostais correspondentes

Ação: Estabilização da parte antero-inferior do tórax
 

Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Superficial)
 
 
 


Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Profunda)




 
Músculos do Tórax - Vista Interna

 
Veias do tórax:

 

·        Encontramos duas exceções principais: 

           - A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito. 

            - A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos. 

·        As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores.

·        O sistema de ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral.

·        O ramo vertical direito do "H" é chamado veia ázigos.

·        O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior.

·        O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória.

·        O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito. Finalmente a veia ázigo vai desmarcar na veia cava superior.